sexta-feira, 26 de abril de 2013

Visita de Estudo ao Mirtilo


A forte expansão da cultura do mirtilo a novos players é uma oportunidade que deve ser aproveitada para fazer crescer esta fileira e negócio, sobretudo na vertente de exportação. Para tal, é necessário formar os empresários, dar-lhes conhecimentos técnicos e de gestão, recorrendo a acções de formação profissional, workshops, seminários, visitas de estudo, etc.

As visitas de estudo organizadas para grupos são um poderoso instrumento de aprendizagem porque juntam no mesmo dia, o acesso a pormenores técnicos e organizativos da atividade, a experiência contada na 1.ª pessoa por vários empresários mirticultores, a mais-valia de troca de experiências e ideias entre participantes, quer entre si, quer com a equipa técnica organizadora. Este cocktail de aquisição de conhecimento e de experiência, resultado do dispêndio de um dia numa visita de estudo, é equivalente a muitos dias, meses, por vezes anos, relativos a visitas e experiências, individuais.

Assim sendo, a AGIM e a Espaço Visual acreditam que estão criadas as condições para que seja um sucesso o evento que organizam no próximo dia 25 de Maio de 2013 a “II Visita de Estudo ao Mirtilo: História e Investimento”. Este evento pode ser uma 2.ª experiência para quem participou na visita anterior, poderá verificar a evolução das plantas, plantações e empresários, desde o Inverno, repouso vegetativo do mirtilo e por outro lado, será certamente uma experiência inolvidável para quem entre neste tipo de eventos pela 1.ª vez, a qual passará pela interacção entre o participante individual e o grupo, o qual estará junto durante um dia, dentro do autocarro nas deslocações entre plantações, nas visitas de campo e no almoço.

O programa da visita pode ser consultado em www.espaco-visual.pt.

Cada uma das visitas, programadas ao longo do dia, a determinada plantação/empresário tem objetivos específicos, concretos, que passam por conhecer e avaliar as plantas, variedades, as técnicas culturais empregues, quer na implantação, quer na exploração das plantações, etc. Os participantes, além de verem com os seus próprios olhos e fazerem a sua avaliação pessoal, do mundo do mirtilo, ouvirão as estórias dos empresários e formarão os seus juízos de valor sobre o que deverão ou não fazer, para serem assertivos e terem sucesso à 1.ª tentativa, fazendo bem a implantação e exploração dos mirtilos, mas mais importante, evitando os erros mais comuns que outros já cometeram.

Aceitem o nosso desafio e venham connosco ao espetacular mundo da produção do mirtilo! As informações ou inscrições devem ser realizadas para o e-mail benjamim.machado@espaco-visual.pt  ou telemóvel: 924 433 183.  

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A espuma dos dias

José Martino (engenheiro agrónomo)
Josemartino.blogspot.pt


Discute-se, por estes dias em Bruxelas, o orçamento comunitário que irá vigorar entre 2014 e 2020 em todo o espaço da União Europeia. Espantosamente, este assunto não parece despertar grande interesse em Portugal nem grande atenção por parte da comunicação social portuguesa.
As centenas de milhões de euros, a mais ou a menos, que podem calhar aos vários sectores da economia portuguesa até ao final desta década, provocam menos ou mesmo nenhumas emoções mediáticas que as querelas e tricas no seio do PS entre António José Seguro e António Costa.
Pior. Do lado do Governo e do lado do principal partido da Oposição, também não vejo nem ouço grandes proclamações sobre o que se está a passar em sede de discussão do orçamento comunitário no que respeita aos interesses da economia portuguesa.
Lamento dizê-lo, mas parece que andamos todos alheados das questões que vão moldar o nosso futuro. Focamos o acessório e negligenciamos o essencial. Sorvemos a espuma dos dias e não nos damos ao trabalho de escrutinar o que é mais decisivo para as nossas vidas.
Com alguma surpresa, positiva diga-se, li há dias, num jornal diário, que Paulo Portas defendia uma maior firmeza de Portugal no debate europeu sobre o orçamento comunitário. Portas foi, aliás, mais específico, ao pedir que a UE devia canalizar mais investimento para a agricultura portuguesa, ao invés do corte de 85 mil milhões de euros que constam na proposta que está em cima da mesa.
Para defender este argumento, o ministro de Estado, na ausência compreensível da ministra da Agricultura, revelou que Portugal tem de beneficiar do facto de ter altas taxas de execução do PRODER.
E eis que, afinal, se fala de coisas que bulem com a vida das pessoas, com a economia de um país, com um sector fundamental para sairmos da crise. Não nos basta ficar por nos deleitarmos a observar a espuma dos dias.

Fonte: Vida Economica

Obviamente demitiu-se!


sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Conselhos e decisões


No mês passado, do ano passado, publiquei este artigo (no link) no site Agroportal (http://www.agroportal.pt/a/2012/jmartino.htm). Julgo ser um contributo pertinente para quem quiser lançar-se no mundo dos negócios agrícolas. Bons conselhos evitam más decisões!